"O sentido normal das palavras não faz bem ao poema.
Há que se dar um gosto incasto aos termos.
Haver com eles um relacionamento voluptuoso.
Talvez corrompê-los até a quimera.
Escurecer as relações entre os termos em vez de aclará-los.
Não existir mais rei nem regências.
Uma certa luxúria com a liberdade convém."
Manoel de Barros. Um dos meus poetas favoritos. Não sei defini-lo, nem quero. Não sei descrevê-lo, nem devo. O manoelês é diferente, ponto. é o brincar dele com as palavras que o torna tão, tão...
Não precisa entender... "entender é parede, procure ser uma árvore."
assim sendo: just go on flirting with words!
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