terça-feira, 19 de maio de 2009

Almost moving

Quando eu chego, você já está lá, já está. E eu fico inquieta e fico rindo de tudo e de todos ou finjo uma mudez alheia. Vou logo pegando uma cerveja que é pra ocupar a mão com algo além do cigarro. E quando ela acaba eu pego outra porque não posso pensar em nada sóbrio, nada sério.
De lá pra cá, a barata fica tonta.
E quando eu conto uma história, não olho no teu olho que é pra não me desconcentrar, viu? E você encosta sua perna na minha e eu deixo. E eu digo que fico e você fica, mas é só porque depois você vai dizer que vai e eu vou. E eu não sei fazer isso, e eu não quero. Não de novo, não agora. Mas eu faço porque se você for, sou eu que já vou estar lá.

2 comentários:

  1. Uau!!
    LL, estou simplesmente encantado com teus textos!
    Quanto tempo perdi sem lê-los. Como dizem: Antes tarde do que mais tarde, nãoénão?
    Puro deleite e êxtase.

    Parabéns.

    ps: como diria o cancioneiro popular: não pára, não pára, não pára não.

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