Não sei não esse negócio de escrever. Dizem que é preciso saber das coisas – o que sei pouco. Também dizem que é preciso ter ritmo – o qual não tenho, pelo menos não para melodias musicais. Sempre fui meio átona, meio descompassada. Algo assim: você se lembra daquela música? Não, qual? Aquela... e saio declamando a letra da música porque o ritmo, se vem, fica perdido antes do fim do primeiro verso. Um verdadeiro horror. Mas tudo bem, aqui o ritmo é outro e esse, parece, vem de umas repetições aí. Pode repetir a palavra toda, umas sílabas ou algum fonema. Obviamente, os pontos e as vírgulas também ajudam. Coloque uma vírgula quando achar que o leitor merece uma pausa ou se você ficar preocupado com o sujeito segurando a respiração lendo tudo num fôlego só. É mais justo, juro.
Mas, olha, é preciso tomar algum cuidado sobre quantas vezes o sei-lá-o-quê vai aparecer de novo e de novo. Tem que ter alguma sensibilidade, poxa. Se eu ficasse aqui repetindo tudo, tenho certeza que você iria parar de ler e procurar o xingamento mais inusitado para aliviar toda a falta de sensibilidade da minha parte, anta que sou. É provável que você lançasse mão daquele putaqueopariu bem dado, digo, bem dito.
Bendito seja!
Perdão pelo trocadilho, mas não pude evitar. Só queria mesmo era exclamar alguma coisa e não poderia ser o xingamento. Não iria caber, aqui, que eu mesma me mandasse para o raio que me parta. Se quiser xingar, que xingue aqueles textos cheios de perguntas no meio – quem sou? quantos sou? etc. etc. Tenho um pouco de birra deles. Eles não sabem a resposta e vêm perguntando pra gente. É bom alguém os avisar que, apesar das inúmeras tentativas, ninguém conseguiu responder nada disso. Não, não, eles só querem que a gente fique com a mesma dúvida que eles, tão generosos que são – dividem tudo, até isso. Pois bem, não vou fazer perguntas, tá? E isso não é uma pergunta. Eu tô afirmando que não vou questionar nada e o “tá” no final é só pra você concordar comigo, não importa muito o que você pense do assunto.
Falando nisso, o assunto pode ser banal ou não. Pode escrever sobre tudo e sobre nada, tema livre. Vai falando o que quiser que no final dá tudo certo, ou não. É só não se esquecer das repetições. Sim ou não?
Desculpe, eu só queria dar ênfase na ênfase pra poder falar um pouco disso e não consegui pensar em outro jeito. Fato é que eu poderia ter “soletrado” as sílabas que seria igualmente enfático, ó: o tema é livre, li-vre. Mas o que eu adoro mesmo é a regra da caixa alta onde todo mundo sabe que é pra falar alto. E ainda tem gente que alega, injustamente, que eu grito - AH, VÁ!
E pra terminar um texto, é comum retomar alguma idéia do começo, fazendo alguma conclusão ou amarração inédita, genial, entre outros adjetivos chocantes. Tem, também, aqueles que gostam de acabar assim de repente, abruptamente, sem mais nem menos. E eu, não sabendo muito como acabar este daqui, vou parar agora com medo de parecer, ou ser, só mais uma chata repetitiva.
Mas, olha, é preciso tomar algum cuidado sobre quantas vezes o sei-lá-o-quê vai aparecer de novo e de novo. Tem que ter alguma sensibilidade, poxa. Se eu ficasse aqui repetindo tudo, tenho certeza que você iria parar de ler e procurar o xingamento mais inusitado para aliviar toda a falta de sensibilidade da minha parte, anta que sou. É provável que você lançasse mão daquele putaqueopariu bem dado, digo, bem dito.
Bendito seja!
Perdão pelo trocadilho, mas não pude evitar. Só queria mesmo era exclamar alguma coisa e não poderia ser o xingamento. Não iria caber, aqui, que eu mesma me mandasse para o raio que me parta. Se quiser xingar, que xingue aqueles textos cheios de perguntas no meio – quem sou? quantos sou? etc. etc. Tenho um pouco de birra deles. Eles não sabem a resposta e vêm perguntando pra gente. É bom alguém os avisar que, apesar das inúmeras tentativas, ninguém conseguiu responder nada disso. Não, não, eles só querem que a gente fique com a mesma dúvida que eles, tão generosos que são – dividem tudo, até isso. Pois bem, não vou fazer perguntas, tá? E isso não é uma pergunta. Eu tô afirmando que não vou questionar nada e o “tá” no final é só pra você concordar comigo, não importa muito o que você pense do assunto.
Falando nisso, o assunto pode ser banal ou não. Pode escrever sobre tudo e sobre nada, tema livre. Vai falando o que quiser que no final dá tudo certo, ou não. É só não se esquecer das repetições. Sim ou não?
Desculpe, eu só queria dar ênfase na ênfase pra poder falar um pouco disso e não consegui pensar em outro jeito. Fato é que eu poderia ter “soletrado” as sílabas que seria igualmente enfático, ó: o tema é livre, li-vre. Mas o que eu adoro mesmo é a regra da caixa alta onde todo mundo sabe que é pra falar alto. E ainda tem gente que alega, injustamente, que eu grito - AH, VÁ!
E pra terminar um texto, é comum retomar alguma idéia do começo, fazendo alguma conclusão ou amarração inédita, genial, entre outros adjetivos chocantes. Tem, também, aqueles que gostam de acabar assim de repente, abruptamente, sem mais nem menos. E eu, não sabendo muito como acabar este daqui, vou parar agora com medo de parecer, ou ser, só mais uma chata repetitiva.
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