Aqui vale tudo, todos os humores. e também vale sazonar. vale em todas as línguas, até a inventada. Aqui cabe tudo. eu, você, eles. e também os filmes, os livros, a música e a ciência. um bocadinho da nossa dieta onívora!
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
too little, too much
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Travel Photographer of the Year
Mais em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/12/091223_galeriatravel_ba.shtml
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
grizzly bear - while you wait for the others
while you wait on the answers that I'll pretend to find
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
da nostalgia (quiçá...)
Ainda não aprendi. E desconfio que nunca vou aprender. Mas pelo menos já sei uma coisa valiosa: é impossível me livrar das saudades porque é impossível se livrar da memória. Você não pode se livrar daquilo que amou.
Isso tudo vai estar sempre com a gente. Sempre vamos desejar recuperar o lado bom da vida e esquecer e destruir a memória do lado mau. Apagar as perversidades que cometemos, desfazer a lembrança das pessoas que nos magoaram, eliminar as tristezas e as épocas de infelicidade.
É totalmente humano, então, ser nostálgico, e a única solução é aprender a conviver com a saudade. Talvez, por sorte nossa, a saudade possa se transformar, de uma coisa depressiva e triste, numa pequena faísca que nos impulsione para o novo, para nos entregar a outro amor, a outra cidade, a outro tempo, que talvez seja melhor ou pior, não importa, mas será diferente. Isso é o que todos nós procuramos todo dia: não desperdiçar a vida na solidão, encontrar alguém, entregar-nos um pouco, evitar a rotina, desfrutar a nossa parte da festa."
Pedro Juan Gutiérrez - Trilogia suja de Havana
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
terça-feira, 17 de novembro de 2009
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
domingo, 8 de novembro de 2009
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
terça-feira, 3 de novembro de 2009
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
domingo, 1 de novembro de 2009
sábado, 31 de outubro de 2009
Mulheres no Vocal - parte I
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Buddies
It all started like that.
Then, very quickly, he became a fuck-sleep-buddy.
Not long after that, o fuck-sleep-eat breakfast-buddy.
A fuck-eat-sleep-have random fun-buddy…then a fuck-eat-sleep-have random fun-go to the movies-buddy.
But very soon after he became a fuck-eat-sleep-have random fun-go to the movies- share secrets buddy, she ended the relationship. Not because she wanted anything else. Everything was exactly as she always dreamed of. It was the length of his name that was bothering her. It had been taking her so much time to name him that they didn´t have any more time to fuck, or eat, or sleep, or have random fun, or go to the movies, or share secrets. A very sad story!
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Wildlife Photographer of the Year
De baixo pra cima
Formiga se refrescando
Borneo Baby
Branco no Branco
E uma em branco e preto
veja todas as fotos do wildlife photographer of the year.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
domingo, 11 de outubro de 2009
Big Bang
Tanta vida que se acumula, tanta vida não vivida! Petróleo negro derramado, que se desperdiça sem queimar. Não se consome mas consome todo o resto. Essa é a vida com medo da morte. Uma vida sem chama. Existência sem ar. Combustão, fogo, chama. Nem cigarro se pode queimar.
Não se pode consumir a vida, afogada que está no excesso de óleo, álcool de cana, álcool gel...
É essa a história do Big Bang. Em pouco tempo haverá uma grande explosão de todo esse combustível precioso que é desperdiçado sem razão.
sábado, 19 de setembro de 2009
Hold still
And when you've left, you've left.
Being here.
Here is left empty.
The room is empty. The city is empty.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Keepin(g)sane
Até pouco tempo atrás bater os pés no chão era simplesmente isso, um extravazar de sentimentos e angústias. Mas agora...virou síndrome das pernas nervosas. E que nome você dá para alguém que esquece muito as coisas? distraído, avoado?Não, não! Quando é muito novo tem DDA, quando é muito velho tem Alzheimer. E se alguém não esquece nada, nunca? É inteligente, um gênio até. Mas e se não esquece somente um único acontecimento, sofre de estresse pós-traumático...
E uma pessoa que se preocupa demais com as coisas? É responsável? E que se preocupa demais a ponto de perder o sono e o apetite? É neurótico!
Que nome você dá para alguém que lê o jornal ao contrário? Autista?
E aquele que imagina um mundo de fantasia e pessoas imaginárias? Escritor? Artista? Mas e quando passa a acreditar que é esse mundo é real?
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
sábado, 22 de agosto de 2009
Evolução?!?
Em construção...
Sua mãe era de natureza tranquila e distraída, levemente relapsa, criando o ambiente propício para uma criança aprender. Nunca ninguém soube quem era seu pai. Foi nesse ambiente que Raquel aprendeu a questionar. Desde muito nova. Nenhum ser adulto estava lá para guiá-la. Nasceu no meio de um amor livre de regras, como nenhum amor de mãe. Era mais como uma afeição como as que se tem por filhotes em geral, nada de instinto materno, nada de luta pela prole. Nenhuma projeção, nenhuma intenção de responder a nada, de reproduzir um mundo, de corresponder a algum ideal. Sua mãe existindo na inércia permitiu que Raquel ascendesse em excelência...
domingo, 2 de agosto de 2009
Nostalgia
Como ultimamente tenho pensado muito sobre como a língua reflete a forma de um povo enxergar o mundo pensei que talvez fosse porque fui criada numa língua que carece da palavra saudade e talvez para mim a nostalgia seja a palavra mais próxima disso. Então fui, é claro perguntar aos "pais dos burros" (que, na minha opinião, deveria ser chamado "pai dos curiosos o suficiente para querer saber a definição de uma palavra segundo anos de estudo da literatura de uma língua" ou mais breve e recente “filho dos lexicógrafos"). No Collins a definição de nostalgia é a seguinte: "nostalgia is a slightly sad and very affectionate feeling you have for a particularly happy time in the past." Gostei. É como me sinto. Fui então olhar o Aurélio pensando: olha que legal, na língua portuguesa "slightly sad and very affectionate feeling" pode ser substituída por uma só e bela palavra: saudade! Mas pasmem. O que encontrei no Aurélio: "nostalgia: saudade da pátria", só, nada mais. Acertei a saudade mas nem imaginava que seria da pátria. Viés literário, pensei, afinal historicamente muito da literatura na língua portuguesa fala dos navegantes que se jogaram aos mares para descobrir o mundo, ou eram os colonos em países exótico, saudosos da sua terra natal? Mas o meu Aurélio é daqueles gigantes, antigos...deve existir uma definição na língua portuguesa mais recente, que venha do povo, já sei! Diretamente dos teclados de pessoas comuns como eu e você, sem academicismos: Wikipedia:
"Nostalgia descreve uma sensação de saudades de um tempo vivido, freqüentemente idealizado e irreal.
Nostalgia é um sentimento que surge a partir da sensação de não poder mais reviver certos momentos da vida.
O interessante sobre a nostalgia é que ela aumenta ao entrar em contato com sua causa e não diminui como o sentimento da saudade. Exemplo: se alguém sente saudades ou falta de um conhecido, este sentimento cessa ao se reencontrar a pessoa, com a nostalgia é exatamente o oposto, ao reencontrar um amigo que gostava de brincar, este sentimento nostálgico irá se alimentar e não diminuir como a saudade. "
Acho que cheguei a algum lugar agora. Talvez seja isso que você vê em mim: uma pessoa que vê o passado de forma idealizado e irreal? Talvez te incomode que essa minha sensação se repete, não passa com o tempo e se fortalece diante do contato com coisas que me lembrem o passado.
Me ocorre que sou ontogeneticamente nostálgica, segundo a definição do Aurélio. Ou seja, minha história de vida me leva a ter saudades de uma pátria, pois meu passado lá está. E pensei que talvez você devesse me entender melhor, afinal seu povo é, em minha opinião, o povo mais nostálgico que tem. Todo ano se reúnem ao redor de uma mesa para falar da fuga do povo de uma pátria, da busca dessa pátria, da busca pela liberdade, apesar de hoje vocês terem essa pátria e essa liberdade.
Mas o que eu gostaria que você entendesse, e que só agora fui entender melhor eu mesma, é que quando falo do passado não é saudades que sinto, é nostalgia. Não é vontade de voltar ao passado, porque tenho certeza que se o retorno fosse possível não seria a mesma coisa. Aquelas águas chegaram ao oceano. O rio, que é nossa vida, continua fluindo, nem a água e nem o entorno é o mesmo e não será jamais. Vou continuar fluindo e passando por novas margens mas não me esqueço das paisagens anteriores, e não acredito que isso seja um dos meus pontos fracos (apesar de eu ter muitos). Para mim, nostalgia pode ser também criativa e nos levar a sermos pessoas melhores.
contribuição de lichia
never ending (?)
contribuição de lichia
sábado, 1 de agosto de 2009
Flightlessness
But once the wings have been grown to be kept off the ground is a harsh thing indeed!
I feel like I'm tied to the ground but beating my wings
Desperately trying to take flight.
Not knowing when my time will come.
Knowing that I must do something to be free.
Just beating my wings is not good enough.
contribuição de lichia
The dangers of light pollution!
"In the end, humans are no less trapped by light pollution than the frogs in a pond near a brightly lit highway. Living in a glare of our own making, we have cut ourselves off from our evolutionary and cultural patrimony—the light of the stars and the rhythms of day and night. In a very real sense, light pollution causes us to lose sight of our true place in the universe, to forget the scale of our being, which is best measured against the dimensions of a deep night with the Milky Way—the edge of our galaxy—arching overhead."
contribuição de lichia
terça-feira, 28 de julho de 2009
...
Lichia
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Life flows at it’s own pace
Yet we humans believe it possible to up-beat this pace or slow it down. With many chemicals and behaviours we attempt this and the deception of not achieving such for more than a few moments is often frustrating. Once again the idea of finding equilibrium with nature’s timing projects itself at the back of my mind, as a solution. If only it were as easy to put it in practice as to realise such a thought. I guess that’s the difference between realising and realization. And today’s pace is ever growing faster, needless to say why...
lichia!Time or lack there of
Watched the handles of the clock rotate all the way once. The pulsing of time that has lost connection with the true pulse...the pulsating of several different frequencies, complexly balanced by the action being carried out or, the emotion being felt or both in congruence. The pulsation should be free to change naturally and adjust, still we insist in standardizing everything. Conforming to seconds, minutes and hours....days months and years. And so, every time I look at a clock or at the calendar my system is filled with stress hormones. Because time isn't conforming to my needs or is it the other way around? I'm quite certain it's not. There is and should be nothing absolute about time. It should and is relative to all, including our perceptual and cognitive abilities to perceive and deal with it.
contribuição de lichia!
terça-feira, 14 de julho de 2009
Vênus – Sexo, Gênero e a Evolução do Homem.
Entre as mais antigas estatuetas contam-se as Vênus da Europa, como a Vênus de Lespugue (27.000 anos, França), a Vênus de Dolní Věstonice (27.000-31.000 anos, República Tcheca), a Vênus de Willendorf (24.000-26.000 anos, Áustria), e a Vênus de Laussel (20.000 anos, França).
As Vênus clássicas, ao mesmo tempo em que exibem sua sexualidade, tentam suprimir sua faceta mais física e manifesta, evidenciando um erotismo já domado pela civilização. A Vênus de Willendorf, por sua vez, se assemelha muito mais à “Vênus Impudica”, termo cunhado em 1864 por Marquis Paul de Vibraye, uma vez que não faz qualquer tentativa de esconder a sua sexualidade. Seu corpo volumoso, seus seios fartos, seu amplo abdômen e sua vulva evidente contrastam com a estética clássica, manifestando um gosto não refinado, não civilizado, ou ainda, “primitivo”. A Vênus de Willendorf, talvez represente a mulher em um estado irrestrito pelos tabus culturais e convenções sociais. Como uma das primeiras idealizações da mulher, parece estar mais próxima da feminilidade natural, perdida pelas Vênus Clássicas, já subjugadas pelo processo civilizatório que consolidou o patriarcado e as crenças Judaico-cristãs acerca da personalidade feminina.