domingo, 26 de abril de 2009

Arame farpado

Não fomos feitos cacos, nascemos espelho! Nascemos vaso! Nascemos algo inteiro, não coisa fragmentada. Nos espetamos com nossas próprias farpas de quebra incompleta, quebra resistente de quem não quer ser pedaço. Sangra tudo de hemorragia interna. Quero ser todo, mas a mão grande de homem na sua fúria de ter não me deixa ser. Me quer caco no chão.

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