Como já dizia Machado (de Assis) “A natureza é simples. A arte é atrapalhada.”. E algumas vezes “the tragedy is not according to nature, but according to art”. Vemos, assim que a capacidade simbólica traz enorme complexidade ao Homo sapiens, e as melhores obras literárias sabem captar essa complexidade. Nesse sentido, pode ser que a definição científica do que constitui a natureza humana esteja carente porque lhe falta poesia. Talvez, o que é universal está no que “a beleza é verdade, e que a verdade é beleza (“Beauty is truth, truth beauty” John Keats). O que não impede que o que é belo não o seja eternamente, e que a verdade não seja absoluta. Se isso se sustenta, a arte talvez seja o lugar mais apropriado para se entender o que é humano. É possível, que, como propôs Lévi-Strauss: “ (...) o homem sempre pensou igualmente bem. O progresso (...) não tivera, portanto a consciência por teatro, mas o mundo (...)”.
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