segunda-feira, 13 de abril de 2009

a última nota

E ele sempre tocando aquele violão e respondendo cada olhar com um sorriso no canto da boca. E eram tantos olhares que o pulmão se enchia de ar fresco pra cantar a próxima nota. E quando a boca secava também não lhe faltavam goles. Mas a dança acabava com falta de ar e ele levantava pro mundo parar de girar. E quando a saia dela desobedecia e rodopiava, ele sabia que nem dó aquele violão vidrado tocaria mais.

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